2 # Carta para a tua paixão.
Quando me derem o endereço da Paixão, eu mandar-lhe-ei uma carta. É que eu não o tenho, nem conheço a minha paixão. Para mim, paixão, é a filha do amor. E, por agora, eu não moro com ela. Eu vivo é com o interesse e com a curiosidade, vizinhos da paixão. Sim, eu sei que é estranho. Eu sou vizinho dela, pelo que me parece, mas não a conheço. Mas como sempre tive curiosidade em saber se é a paixão que me espreita todos os dias, que me tenta ver por entre os ramos das árvores do meu quintal, eu vou mandar-lhe uma carta. Só espero que o interesse e a curiosidade lha entreguem.
Quando me derem o endereço da Paixão, eu mandar-lhe-ei uma carta. É que eu não o tenho, nem conheço a minha paixão. Para mim, paixão, é a filha do amor. E, por agora, eu não moro com ela. Eu vivo é com o interesse e com a curiosidade, vizinhos da paixão. Sim, eu sei que é estranho. Eu sou vizinho dela, pelo que me parece, mas não a conheço. Mas como sempre tive curiosidade em saber se é a paixão que me espreita todos os dias, que me tenta ver por entre os ramos das árvores do meu quintal, eu vou mandar-lhe uma carta. Só espero que o interesse e a curiosidade lha entreguem.
Querida Paixão.
Quem és tu? Desculpa o facto de ter sido tão directo e, talvez, um tanto rude. Mas o propósito desta carta não é mais do que saber quem és e, já agora, saber onde moras. Tenho problemas em identificar-te, sabes? Já conheci paixões noutras cidades, noutros olhares, noutros corações. Mas agora, não te descubro. Não sei se és tu quem eu tenho visto e com quem eu tenho comunicado… Talvez sejas tu e eu não te consiga reconhecer com tanta poeira na vista, mas e se não fores? Andamos a brincar ao carnaval fora de tempo? Agora tenho que andar com cuidado redobrado por causa das imitações de sentimentos e corações saltitantes? Esperemos que não, para o nosso bem. Mais para o meu, mas também me preocupo com a tua saúde.
Ora, antes que alguém me desminta com doçuras picantes, tenho que te fazer mais umas quantas perguntas. Enquanto tenho vivido a minha louca vida, tenho reparado que existem uns olhinhos que me miram. Olhos estes que gostam da minha beira, ou assim o parece. És tu? Se não fores, peço desculpa pela pergunta. Se responderes afirmativamente à questão anterior, responde a esta: Queres evoluir para o amor?
Eu já não aguento este disfarce. Eu ando doido pelo que acho ser a minha paixão, sabes? Se fores tu, olha, ficas a saber que estou pronto a amar-te. Estou prontíssimo. Talvez haja complicações pelo meio, mas eu também não iria fugir. Vou enfrentar tudo se tu tiveres interessada nisso, tudo. Quero arriscar e descobrir o amor, redescobrir até. Estou a pensar em enfrentar a dita cuja paixão que me atormenta calorosamente a minha vida. Se descobrir uma máscara a esconder a imaginação, ou o estranho, eu recuo. Se te descobrir lá debaixo, eu pego na minha goma comprida para matar tudo o que se puser na nossa frente. Eu pego na minha almofada e protejo-nos de todos os males. Eu pego em ti, ao colo, e elevo-te até às estrelas.
Eu quero o amor, o teu amor.
30 comentários:
Vou comentar só porque estás farto de dizer que se vier ver tenho de o fazer. O texto está lindo, como todos (ou pelo menos quase) os outros de que foste autor.
Beijos
Oh meu grande, adorei! Que palavras.
I'll fly you to the moon and back, if you'll be, if you'll be my baby... ^~
Está....BRUTAL! É A LOUCURA DO PINTELHO O.O
Está lindo Alex!
Eu mandava uma carta era ao amor, esse sim anda desaparecido....
tu sabes bem :$
um amor para ser verdadeiramente durador tem de passar obstáculos complicados, o nosso passou e agora vêm o paraíso :$
eu dou-te o meu amor, (L)
Vou-te seguir, sim? :)
Gostei muito :)
que linda *.*
Estive no teu outro blog, e li o que escreveste sobre ti, e fiquei a achar que eras muito espontâneo :D
Gosto imenso da forma que tu escreves, nota-se que escreves com o coração :$
nao conheces o verdadeiro eu.. muahahahah
Muito bom Alexandre !
Conta então xD
part-time (aa)
sabes que nao tens de agradecer :)
Hum, e serão mesmo esses 'olhinhos' verdadeiros ou apenas mais uma invenção?
De nada. Aliás eu é que ainda vou ter o prazer de ler os teus textos :)
Somos dois espontâneos então xD Mas a mim dá-me mais para a parvoíce -.-
De nada, foi sincero :P
incompleto como tudo xD
é verdade, nunca fica tudo dito :o
não é nada, seu exagerado xD
por vezes até é bom :)
porque na próxima vez já se diz algo novo
como sempree (a)
LOOL, obrigada pela opinião :p
sempre tão querido :$
eu já ahaha
porqueê cogumelos, Alexandre? ;o
ausente, nunca. está sempre aqui (L)
http://martadealmeida.blogspot.com/2010/03/partida-insuportavel.html
és mesmo parvo Alexandre, se eu escrevo aqui é porque estou à vontade para tocar no assunto xD
mas não tens de ficar (:
Enviar um comentário