sexta-feira, 7 de maio de 2010

Sou.

Sou.

Sou, Ser Humano,
Sou, Alexandre prazer.
Sou, sem nenhum engano,
Sou, com muito afazer.

Sou, uma infinidade de coisas,
Sou, bom e mau no mesmo conjunto.
Sou, tamanhas maravilhas,
Sou, grandes maldades sem assunto.

Sou, céu sem nuvem carregada,
Sou, mar com peixe.
Sou, criança descoordenada,
Sou, sem que me queixe.

Sou, simpático como um cão,
Sou, mau como as cobras.
Sou, querido com grande coração,
Sou, triste em poucas obras.

Sou, bem preenchido,
Sou, por uma substância completo.
Sou, por dentro comprometido,
Sou, bem discreto.

Sou, com gostos que não acabam,
Sou, com desejos inatingíveis.
Sou, com quem desabafam,
Sou, de um tempo sem Reis.

Sou, sem que o tempo me pese,
Sou, com um corpo a envelhecer.
Sou, Humano aportuguese,
Sou, com muito por conhecer.

Sou, alma sem morrer, 
Sou, sem o tempo pesar.
Sou, para sempre permanecer,
Sou, para sempre aqui ficar.

2 comentários:

Carla Valongo disse...

És chato.

PauloSilva disse...

E hás de ser o tudo de alguém :)