terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sem sucesso.

Pois olha, eu não sei. Sei que este ano chegou, abatendo-se em mim, tal astro caído do céu. Sem dor, sem medo, sem alegria, apático, completamente. Assim foi, quando as lágrimas me escorreram pelo rosto. 2012, o que tens para mim? Pois, também não sei. Adiante, só um pouco. Brinco aqui, nestes desenhos abstractos, nestas linhas pretas, a que chamamos letras, além, não gosto disto. Juntar o objectivo com o subjectivo, é lindo e tão feio. Eu gosto e mata-me tanto por dentro. Sou tão simples como uma pequena grande bola de sabão. Mas tão complexo como a mesma, enfim. Muito suspiro eu, verdades. Gosto de pensar que não sou daqui, que venho de um outro mundo, de uma outra galáxia, de uma outra dimensão, superior ou inferior. Gosto de pensar que me excluo, que me sou incompreendido, porque na realidade, sou. Todos somos, está claro, mas, e corrija-me se estou errado, uns mais que outros. Pois bem, alienígenas, todos vocês. E eu. Ideias que me fazem pop na mente, tal pipoca acabada de bater na tampa do tacho, e fazem pac, quando caem na escuridão, na ausência, no esquecimento do fundo do mesmo. Sempre me lembro e esqueço das mesmas. "E levantares a tampa, sim Alex?" Ora, vem cá tu fazer! É fácil, sim? Não. And where's the funny of that?


Eu e o inglês, aiiii.

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