terça-feira, 22 de setembro de 2009

But i will love you until the end of time.

Durante a aula de inglês, algo me fez lembrar um acontecimento passado. Peguei nessa memória e transpus para o papel, mas com um local diferente...

 Hoje os nossos olhares tocaram-se. Foi tudo tão rápido e maravilhoso. Eu estava sentado atrás e à sua esquerda. Meus olhos admiravam a sua beleza e os seus olhos vagueavam pela sala, até encontrarem os meus.. . Tudo à volta desapareceu, a sala, a professora, o resto da turma. Só restamos nós os dois. Dois seres, dois corpos, duas almas desconhecidas numa infinidade de vazio. Não houve constragimentos, não houve um piscar de olhos, não houve uma tentativa de desviar o olhar. [Enquanto pensava nas palavras certas para compor esta última frase, os nossos olhares cruzaram-se outra vez! Mas desta vez foi ainda mais rápido e um pouco estranho. Mas cada coisa a seu tempo..]
Segundos depois, PUF! Tudo acabou.
O vazio começou a dissipar-se e dar lugar ao que ele veio roubar. Apareceu a mobília na sala, a professora, o resto da turma. Os nossos olhares desprenderam-se mutuamente daquela corrente composta de uma paixão virtual, fictícia, inexistente.
Ora aquela segunda troca de olhares foi tão diferente, tão estranha. Foi como se a corrente ao tentar fechar-se, se quebrasse. Se desfizesse em milhares de pedaços para sempre...ou talvez não.
Acredito que este tipo de laços, correntes, nunca se quebra para sempre. É só durante uma infinidade de tempo incálculável.
Procuro agora uma forma de montá-la e fechá-la até ao dia das nossas mortes.
"(...) Until my dying day" Moulin Rouge.

4 comentários:

o clássico bombom anónimo :3 disse...

OWWW cono tah lindo *O*

Carla Valongo disse...

Não seria 'Until my dying day' ?
Mas coiso xD
Mas eu gostei *______________*

Francisco disse...

Obrigadão. :D

Catariina disse...

Eu adorei este, e podias ter-me dito que primeiro era este e depois o outro --'
Tu tens tanto jeito para escrever borrachinho =$
Opa quem me dera :)